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Evolução setor retalho

De que forma a tecnologia está a mudar o setor do Comércio a Retalho?

A forma como fazemos compras está a mudar. A tecnologia rompeu com os modelos tradicionais do comércio a retalho, impactando a maneira como os consumidores interagem com as marcas. Hoje, quatro em cada dez portugueses compram produtos ou serviços através de um computador ou telemóvel - uma prática crescente, embora longe da média europeia, impulsada pela massificação da tecnologia, pelo crescimento da literacia digital e aumento da oferta por parte das empresas, trazendo consigo novos hábitos de consumo.

O comércio eletrónico vai continuar a roubar quota de mercado às lojas físicas, perspetivando-se que em 2025, 25% das vendas a retalho serão feitas online. É, por isso, inegável que o comércio a retalho está em transformação, impulsionado por novos canais que ganham força à medida que os canais tradicionais perdem a predominância e por novas tecnologias que alteram o comportamento de compra e de contacto com o cliente.

Face a todas estas transformações, os clientes desenvolvem expectativas cada vez mais exigentes, e os players do setor são desafiados a inovar continuamente para corresponder a essas expectativas. Estamos perante uma bola de neve que irá culminar com o aparecimento de um novo paradigma do comércio a retalho.

Bem no meio de todas estas movimentações está a tecnologia, o grande motor que impulsiona e sustenta a era digital. Saber tirar proveito das inovações tecnológicas para responder aos desafios dos novos consumidores mais digitais é a chave para o sucesso do comércio a retalho no futuro. Mas desengane-se quem pensa que esse futuro só chegará dentro de décadas. Na verdade, esse futuro é já amanhã. E para que não seja apanhado de surpresa, partilhamos consigo as principais tendências tecnológicas que estão a transformar o comércio a retalho.

Tecnologias que irão ditar o futuro do comércio a retalho

 

 1. Big Data

O Big Data é um termo que se refere aos dados estruturados e não estruturados gerados pelas empresas. E há mesmo quem diga que os dados são o novo ouro. E é fácil perceber porquê! Diariamente são geradas milhares de informações provenientes de diferentes sistemas. Se estas forem estruturadas, compiladas, segmentadas, correlacionadas e analisadas, constituem informação valiosa para a gestão estratégia e operacional das empresas. Passíveis de serem implementadas em todas as fases dos processos operacionais das empresas do setor do comércio a retalho, as ferramentas de Big Data ajudam, por exemplo, a decidir qual a melhor altura para introduzir novos produtos no mercado, qual a estratégia de marketing e vendas mais ajustada a cada momento ou qual o público-alvo de determinado produto. 

2. Internet of Things

A Internet Of Things (IoT) refere-se à interconexão de objetos ligados à internet. Este é um cenário que atualmente já começa a ser comum encontrar. Basta pensarmos em eletrodomésticos, carros ou casas, conectados numa rede de recolha e partilha de dados. A elevada capacidade para monitorizar uma larga variedade de produtos e pessoas faz com que a IoT seja uma grande oportunidade para impulsionar as vendas no comércio a retalho e uma enorme tendência nos próximos anos. Os estudos mais recentes mostram que esta é uma realidade crescente, e que em 2020 já existirão 30 mil milhões de dispositivos conectados.

3. Beacons

Muitas aplicações de IoT usam Beacons, pequenos dispositivos que comunicam com smartphones via Bluetooth Low Energy (BLE). Basta que o cliente tenha uma aplicação instalada que comunique com os Beacons para que seja possível, por exemplo, avisar o retalhista sempre que o cliente entra na loja, saber por onde se movimenta ou o que compra. A utilização desta tecnologia permite criar ações de marketing personalizadas e em tempo real, o que traz múltiplas oportunidades para o retalhista. Tudo indica que esta tecnologia permite aumentar as vendas. Segundo um estudo da McKinsey Analytics, as ações de marketing que respondam às necessidades, interesses e comportamentos em tempo real podem aumentar as vendas totais em 15 a 20%.

4. Inteligência Artificial

O recurso a mecanismos de Inteligência Artificial permitirá ao comércio a retalho atrair novos consumidores e encontrar novas formas de vender. Como é que isto se processa na prática? As aplicações da IA no comércio a retalho são diversas, desde serviços ao cliente automatizados, recomendação de produtos e oportunidades de vendas omnicanal. Na prática, através da IA pode, com base no Big Data, recolher dados para construir o perfil do seu consumidor, mediante indicadores tais como histórico de compras, hábitos de pesquisa, idade ou género. Isto permitirá apresentar sugestões de produtos customizados a cada cliente ou desenhar promoções ajustadas aos seus interesses. Outro exemplo é o uso de chatbots para atendimento automatizado que permitem que a empresa esteja disponível para responder aos clientes a qualquer hora. Tudo isto potencia ganhos em termos de vendas e do relacionamento com os clientes.

5. Realidade Virtual e Aumentada

O modelo de loja tradicional estritamente focada na venda de produtos está em declínio. Mais do que adquirir um produto ou serviço, os consumidores procuram cada vez mais uma experiência de compra - uma tendência fortemente impulsionada pelas novas gerações de consumidores cada vez mais digitais. Para terem sucesso na nova era do comércio a retalho, as empresas têm de criar experiências diferentes e personalizadas que impactem e gerem envolvimento dos clientes. E são múltiplos os exemplos de empresas que incorporam a Realidade Aumentada e Realidade Virtual nas suas estratégias de marketing. Exemplos disso são a possibilidade de visualizar mobiliário virtualmente em espaços reais, testar produtos de cosmética ou experimentar virtualmente uma peça de roupa. Se na sua empresa ainda não recorre a estas tecnologias, poderá estar na hora de pensar nisso. Estudos recentes apontam que a experiência do cliente será o principal diferencial de marca, ultrapassando fatores como o preço.
 
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